Descobriu-se que o agente patogénico que mata as culturas desactiva o "sistema de alarme" das plantas

23.10.2025
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Os cientistas descobriram como é que uma das doenças das plantas mais destrutivas do mundo consegue passar despercebida pelas defesas das culturas - uma descoberta que poderá ajudar os agricultores a cultivar plantas mais fortes e resistentes.

A nova investigação descreve uma família de enzimas produzidas por um microrganismo chamado Phytophthora infestans, o infame agente causador da fome da batata irlandesa e uma ameaça recorrente para as culturas de batata e tomate em todo o mundo.

Liderada por biólogos e químicos da Universidade de York, em colaboração com o Instituto James Hutton e a Universidade Livre de Bruxelas, a equipa internacional descobriu que este agente patogénico utiliza enzimas especiais, denominadas AA7 oxidases, para desativar o sistema de alerta precoce das plantas, enfraquecendo as suas defesas antes de estas poderem reagir.

A equipa também demonstrou que a desativação dos genes que codificam estas enzimas tornou o agente patogénico incapaz de infetar o hospedeiro.

O Dr. Federico Sabbadin, do Centro de Novos Produtos Agrícolas (CNAP) do Departamento de Biologia, afirmou: "É como se os ladrões cortassem os fios do alarme de sua casa antes de invadir. O truque é que o agente patogénico desenvolveu o mesmo tipo de atividade enzimática que as próprias plantas utilizam para manter os seus sinais de alarme sob controlo.

"Ao atacar estas moléculas de alarme, o agente patogénico desliga-as antes que a planta possa reagir - é como se o micróbio tivesse aprendido a linguagem própria da planta e a usasse contra ela. Quando desactivámos os genes para estas enzimas, os micróbios tornaram-se muito mais fracos a infetar as plantas".

À medida que as alterações climáticas provocam condições meteorológicas mais extremas e perturbam a agricultura, as culturas tornam-se mais vulneráveis a pragas e doenças. Com o aumento da procura global de alimentos, cada colheita perdida aumenta o risco de escassez e de preços mais elevados.

Ao descobrirem esta estratégia microbiana oculta, os cientistas abriram a porta a novas formas de proteção das culturas. O bloqueio das enzimas AA7 poderia manter as defesas das plantas activas, ajudando os agricultores a salvaguardar as colheitas num clima cada vez mais incerto.

O Dr. Stephen Whisson, do Instituto James Hutton, afirmou: "Precisamos de melhores estratégias para proteger os nossos alimentos se quisermos garantir o abastecimento alimentar global no futuro, pelo que esta última descoberta constitui um verdadeiro passo em frente nesse sentido. Estas enzimas são conservadas nos principais agentes patogénicos das plantas e a sua descoberta abre caminho a novas e poderosas estratégias de proteção das culturas".

Observação: Este artigo foi traduzido usando um sistema de computador sem intervenção humana. A LUMITOS oferece essas traduções automáticas para apresentar uma gama mais ampla de notícias atuais. Como este artigo foi traduzido com tradução automática, é possível que contenha erros de vocabulário, sintaxe ou gramática. O artigo original em Inglês pode ser encontrado aqui.

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