Um mecanismo de reciclagem que ajuda as células a combater o envelhecimento

As descobertas abrem novas direcções para terapias contra doenças relacionadas com a idade

04.07.2025
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Uma equipa internacional liderada pela EPFL descobriu uma poderosa via anti-envelhecimento em lombrigas, revelando como o aumento dos lisossomas da célula pode ajudar a eliminar resíduos e promover um envelhecimento saudável. As descobertas abrem novas direcções para terapias contra doenças relacionadas com a idade.

O envelhecimento é um facto da vida. À medida que envelhecemos, os nossos corpos e mentes mudam, e os nossos corpos tornam-se susceptíveis a uma série de doenças relacionadas com a idade. Consequentemente, um dos principais objectivos da investigação científica atual é encontrar formas de retardar ou mesmo inverter o envelhecimento.

Um dos desafios é compreender como é que as nossas células lidam com os resíduos e os danos. À medida que as células envelhecem, a sua capacidade de limpar proteínas tóxicas e componentes danificados diminui. Esta acumulação está associada a uma série de problemas de saúde, desde a perda de mobilidade a doenças graves como a doença de Alzheimer.

Uma ajuda valiosa

Agora, uma equipa internacional de cientistas liderada por Johan Auwerx da EPFL descobriu um sistema de defesa no verme comum Caenorhabditis elegans que ajuda as células a eliminar os resíduos nocivos.

O sistema chama-se Lysosomal Surveillance Response (LySR) e a sua ativação aumenta a atividade dos lisossomas, os organelos da célula responsáveis pela decomposição e reciclagem dos resíduos. A ativação da LySR fez com que os vermes vivessem cerca de 60% mais tempo e também ajudou a protegê-los dos aglomerados de proteínas tóxicas que causam doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Huntington.

A investigação foi uma colaboração da EPFL com a Universidade de Fudan (China), a UMC de Amesterdão (Países Baixos) e o Baylor College of Medicine (EUA). Os resultados foram publicados na revista Nature Cell Biology.

Os superpoderes do sistema de defesa LySR

A equipa descobriu a via LySR ao estudar o que acontece quando certos genes de eliminação de resíduos são desligados. A equipa descobriu a via LySR enquanto estudava o que acontece quando certos genes de eliminação de resíduos são desligados. Desligaram então um grupo de genes que produzem pequenas bombas chamadas subunidades da H+-ATPase vacuolar, que ajudam os lisossomas a funcionar. O resultado foi fascinante: inesperadamente, activaram a via LySR na célula.

Os investigadores descobriram também que a LySR é controlada pelo gene ELT-2, que actua como um interrutor geral do sistema de limpeza da célula. Depois de activarem o LySR, os investigadores verificaram se os vermes conseguiam eliminar a acumulação de proteínas, quanto tempo viviam e se resistiam aos sinais de envelhecimento e de doença.

Para confirmar o efeito, os cientistas testaram a ativação da LySR em vários modelos de vermes de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Huntington. Descobriram que a via LySR melhorava consistentemente a saúde celular e a eliminação de resíduos, o que ajuda a "desintoxicar" as células.

Embora a investigação tenha sido efectuada em vermes, existem vias semelhantes à LySR nos seres humanos, o que suscita a esperança de novas abordagens ao envelhecimento saudável e ao tratamento de doenças neurodegenerativas.

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