Um grupo de células nervosas recentemente identificado no cérebro regula o peso corporal

Potencial para novos tratamentos da obesidade

30.05.2025
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A obesidade é um problema de saúde mundial que afecta muitas pessoas. Nos últimos anos, foram desenvolvidos medicamentos anti-obesidade muito promissores. Apesar destes sucessos, há doentes que não respondem a estes medicamentos ou sofrem de efeitos secundários. Por conseguinte, há ainda uma necessidade não satisfeita de terapias. Investigadores do Instituto Max Planck de Investigação do Metabolismo descobriram agora um pequeno grupo de células nervosas no hipotálamo do cérebro dos ratinhos que influenciam o comportamento alimentar e o aumento de peso. Esta descoberta poderá abrir caminho para o desenvolvimento de medicamentos anti-obesidade direcionados.

O grupo de investigação identificou as chamadas células nervosas PNOC/NPY no cérebro de ratinhos. Quando activadas, estas células aumentam a ingestão de alimentos e conduzem à obesidade. Curiosamente, estas células nervosas também estão presentes no cérebro humano. Utilizando novas ferramentas genéticas e de biologia molecular, os investigadores conseguiram analisar os neurónios ao nível de uma única célula e dividi-los em diferentes grupos. Dentro deste grande grupo de células nervosas, apenas um grupo é responsável pelo comportamento alimentar observado.

Remoção dos receptores de leptina

Estudos anteriores mostraram que os neurónios PNOC no hipotálamo são particularmente activos quando os ratos são alimentados com uma dieta rica em gordura. Em análises posteriores, os investigadores descobriram que cerca de 10% destas células nervosas têm um recetor para a hormona leptina. A leptina é produzida no tecido adiposo e suprime o apetite no cérebro. Se o recetor da leptina neste grupo de células nervosas do PNOC fosse retirado, os ratinhos comiam mais e ficavam com excesso de peso.

"Foi surpreendente que um grupo tão pequeno de células nervosas conduza especificamente à obesidade", explica Marie Holm Solheim, primeira autora do estudo.

Os investigadores planeiam continuar a estudar estas células nervosas para identificar outros alvos específicos para potenciais medicamentos e para as tornar passíveis de intervenção farmacológica.

"Esperamos que os medicamentos que actuam neste grupo especializado de células nervosas ofereçam terapias alternativas promissoras", afirma Jens Brüning, responsável pelo estudo. "No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer antes de poderem ser utilizados".

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