Mecanismo do hospedeiro recentemente descoberto nos coronavírus

Esta descoberta poderá servir de ponto de partida para estratégias antivirais

11.11.2025
© Molekulare und medizinische Virologie

Células de cultura celular que expressam um repórter de atividade cinase (verde) após infeção com o coronavírus humano HCoV-229E (vermelho). Os núcleos das células estão corados a azul.

Uma equipa de investigação da Universidade Ruhr de Bochum, na Alemanha, identificou um mecanismo celular crucial para a replicação dos coronavírus, até então desconhecido: a c-Jun N-terminal kinase (JNK) é activada durante a infeção com o coronavírus humano HCoV-229E e medeia a fosforilação da proteína do nucleocápside (N) viral, uma etapa integrante do ciclo do vírus. Estes resultados ajudam a compreender melhor as interações vírus-hospedeiro e podem abrir novas abordagens para a exploração de estratégias antivirais a longo prazo. A equipa liderada pelo Dr. Yannick Brüggemann e pelo Professor Eike Steinmann apresenta os seus resultados na revista npj Viruses de 18 de setembro de 2025.

A produção do vírus diminui quando a quinase é bloqueada

Utilizando microscopia de células vivas, imunofluorescência quantitativa e análises bioquímicas, os investigadores conseguiram demonstrar que a JNK é especificamente activada nas células infectadas. Utilizaram um repórter de translocação de quinase (KTR) para visualizar diretamente o aumento acentuado da atividade da JNK cerca de 16 horas após a infeção. Se a quinase for bloqueada por inibidores específicos, a produção do vírus é significativamente reduzida. Este é o caso tanto do HcoV-229E como do SARS-CoV-2.

Em cooperação com o grupo liderado pelo Professor Michael Kracht da Universidade de Giessen, a equipa conseguiu também demonstrar que a JNK fosforila resíduos de serina específicos na proteína N. Estes locais são conservados em vários coronavírus. Estes locais são conservados em vários coronavírus, indicando que a JNK desempenha um papel conjunto na replicação de vários tipos de vírus. "Os nossos dados destacam a JNK como um importante fator do hospedeiro que está diretamente envolvido na modificação da proteína N, um passo crítico na replicação do vírus", explica Brüggemann. "O facto de a inibição da JNK impedir a replicação tanto do HCoV-229E como do SARS-CoV-2 mostra o potencial desta via de sinalização como futuro ponto de partida para novos agentes antivirais", acrescenta Steinmann.

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