Os PFAS são eliminados do organismo mais rapidamente com determinados medicamentos

06.11.2025
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De acordo com um estudo da Universidade de Gotemburgo, certos medicamentos podem fazer com que a toxina ambiental substâncias perfluoroalquílicas (PFAS) seja eliminada mais rapidamente do organismo. Os resultados reforçam a área de investigação e destacam mais um medicamento como eficaz, mas ainda não se sabe se traz benefícios para a saúde.

O estudo, publicado na revista Environment International, baseia-se em estudos controlados efectuados em Ronneby, em Blekinge, onde a água potável de uma estação municipal de tratamento de águas continha anteriormente níveis muito elevados da toxina ambiental PFAS.

A descoberta foi feita em 2013 e verificou-se que a contaminação tinha origem numa espuma aquosa formadora de película que tinha sido utilizada durante décadas em exercícios de incêndio na Ala F17 da Força Aérea em Ronneby. A água contaminada foi imediatamente substituída por água limpa proveniente de outra estação de tratamento de águas do município.

Um inquérito anterior mostrou que muitos residentes tinham níveis muito elevados de PFAS no sangue. Muitos PFAS podem demorar muitos anos a serem eliminados do organismo, mas este processo varia muito entre indivíduos. As razões para esta variação ainda não são totalmente compreendidas.

O estudo envolveu 10 indivíduos, com idades compreendidas entre os 25 e os 47 anos, que foram testados com diferentes medicamentos para reduzir os níveis de PFAS no seu organismo. Os participantes foram os seus próprios sujeitos de controlo, tomando um medicamento durante um período de 12 semanas, e ficaram sem medicação durante o mesmo período de tempo.

As substâncias PFAS estudadas foram mais rapidamente eliminadas do organismo por dois dos medicamentos: o medicamento colestiramina, que reduz o colesterol, o que confirma as conclusões de um estudo dinamarquês efectuado no ano passado; e o medicamento afim colesevelam, cujo efeito na eliminação não tinha sido demonstrado anteriormente.

"Durante as 12 semanas sem medicação, o nível das substâncias PFAS estudadas diminuiu alguns pontos percentuais, ao passo que o período com medicação permitiu reduções de, no máximo, 40% para uma das substâncias PFAS", afirma Axel Andersson, investigador da Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo e líder do estudo.
Axel Andersson também participou no estudo dinamarquês como coautor, e sublinha que foi apenas a eliminação que foi investigada em ambos os estudos, e não se existem quaisquer benefícios para a saúde pelo facto de os PFAS serem eliminados do corpo mais rapidamente.

"Em grupos com níveis elevados de PFAS no sangue, os medicamentos podem ser utilizados para baixar os níveis e acelerar a eliminação, que de outra forma seria lenta, não há dúvidas quanto a isso, mas é necessária mais investigação para demonstrar se existem benefícios para a saúde, tanto a curto como a longo prazo, de baixar os níveis mais rapidamente. É igualmente importante ponderar os benefícios para a saúde em relação aos riscos potenciais", afirma.

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